Era assim: Toda vez que tocava uma música que gostava,
ela,não satisfeita em apenas ouvi-la, corria a tocar no aparelho de som.
Comovida e de olhos fechados,
deixava que a música soasse cada vez mais alto,
e embebida que estava, volvia a deslizar suas mãos ao longo do objeto multicor.
O mesmo objeto que despia durante todo o dia,
as mais variadas canções;
desde as antigas, que a lembravam da infância e juventude,
às mais novas,
que num embrulho tosco podiam ser descartadas ao longo dos dias.
Comprado numa época remota por um preço módico,
o objeto multifônico compartilhava com ela as mais profundas sensações.
E era só uma música preferida tocar
que lá estava ela;
alisando freneticamente as curvas radiofônicas,
numa tentativa avassaladora de ao tocá-las,
transpor para dentro de si,
as músicas tão queridas ,
uma à uma,
pela boca
escancarada.
4 comentários:
e eu faço justamente o contrário agora entendo,a questão está em por pra dentro e não berrar pra fora,hehehe,brincadeiras à parte,achei belo este texto sambinha-canção,enfim,bela.
abraço e obrigado sempre(:
A música é um dos melhores meios de transporte que conheço. E pra isso basta que ela chegue até nossa alma.
Manú, tem um presente pra ti lá no meu blog!
Beijos!
NOSSA QUE BLOG SHOW!!!! NÂO ACREDITO Q Ñ TINHA VISTO AINDA!!!!
AMEI!!!
VALEU A PRESENÇA E O COMENTÀRIO NO MEU POSTE BEIJOS!!!!!!!!!!!!
A música é um instrumento poderoso mesmo, sempre inspira lindas poesias. E é preciso devorá-las para sentir todo o sabor de uma bela canção.
Beijos!
Postar um comentário